Ilan CHAMOVITZ 2, Marcos ELIA1, Carlos Alberto Nunes COSENZA2
ilan@ufrj.br, melia@nce.ufrj.br, cosenza@pep.ufrj.br
1Universidade Federal do Rio de Janeiro – IM – Núcleo de Computação Eletrônica
2Universidade Federal do Rio de Janeiro – COPPE – Engenharia de Produção

Descrição
Esta pesquisa faz parte de um projeto de doutorado iniciado em 2006, no Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da COPPE-UFRJ. O projeto consiste em aplicar o Modelo de Hieraquia Fuzzy COPPE-Cosenza na avaliação de desempenho de um grupo que utiliza o Fórum de Discussão para atingir determinada tarefa educacional, no curso PGTIAE - Pós-Graduação em Tecnologias de Informática Aplicada na Educação, que faz parte do PPGI - Programa de Pós-Graduação em Informática, no Instituto de Matemática - Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ. Para a avaliação são utilizados conceitos definidos para os Grupos Operacionais de Pichón-Rivière(2005), a Plataforma Interativa para Internet – PII (2001), utilizada para apoiar o curso e um modelo nebuloso que já obteve sucesso em outras áreas mas que ainda foi pouco explorado na área de educação.

Grupo que participa da pesquisa:

Alunos de pós-graduação(Turma PGTIAE, em 2008 ):

Alan de Freitas Guilherme, Alessandra Guimarães Pinheiro Duarte, Alexandre Neves Louzada, Amauri Aguiar de Freitas , Andrea Targino da Silva, Bárbara Lúcia da Costa Maia , Bianca Joana Gonçalves de Freitas , Carlos Eduardo Ferrão de Azevedo ,Carolina Ferreira Heleno, Fabiano Machado de Araújo ,Fernando dos Santos Wanderley ,Guilherme Carneiro Santos, Hellen Marques Rodrigues, Leonardo da Silva ,Lidiane Figueira da Silva,Lucimeri Ricas Dias, Márcio Bastos de Lima Barros , Marcio Reis Teixeira , Marcos de Castro Pinto, Marcos Vinícius Lage da Silva, Marília dos Reis Peluso, Mônica Guedes Sena de Souza, Natália Joana Silva de Oliveira , Paulo Roberto Rodrigues Pereira , Rafael Rodrigo de Souza , Rosângela Pimentel Rodrigues de Oliveira, Victor Ferreira Felizola Zucarino

Especialistas:

Sandro de Azambuja - Mestre em Informática (2005) e bacharel em Estatística (1997) e Ciências Atuariais (2005), todos os três títulos oriundos da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em 2005 lecionou na Universidade Estadual do Rio de Janeiro - UERJ e no Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais - IBMEC/RJ. Além de ser um professor compromissado e participativo, possui profunda experiência na área de Consultoria. A partir de 2006 trabalhou por 14 meses como Atuário na Mercer Human Resource Consulting e foi Consultor do Projeto de Avaliação Atuarial do Plano de Benefícios da Marinha do Brasil. Em 2007 voltou a trabalhar na Petrobras, como Gerente de Projetos, e a lecionar na Universidade Estadual do Rio de Janeiro - UERJ. Profissional com mais de 14 anos de experiência em Consultoria, nos ramos de ensino, informática e atuarial.

Maria Sandra Lopes - possui graduação em Administração de Empresas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1991) , especialização em Análise de Sistemas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1995) , especialização em Especialista em Internet pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (2000) , especialização em ESPECIALISTA EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO, OBJETOS DI pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2004) , mestrado em Informática pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2007) e curso-tecnico-profissionalizante em Técnico em Processamento de Dados pela Escola Nacional de Ciências Estatísticas (1987) . Atualmente é MILITAR/ANALISTA DE SISTEMAS do CENTRO DE ESTUDOS DE PESSOAL e Professor Auxiliar da Universidade Estácio de Sá. Tem experiência na área de Ciência da Computação , com ênfase em Metodologia e Técnicas da Computação. Atuando principalmente nos seguintes temas: Aprendizagem Colaborativa, Avaliação da Aprendizagem, Educação a Distância, Fórum Categorizado, Interatividade.

Bruno Santos do Nascimento - Bacharel em Matemática Pura (2005), Licenciado em Matemática (2005), Bacharel em Matemática Aplicada e Computacional (2006) pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e Mestrado em Informática (2007) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (IM-NCE/UFRJ). Atualmente participa como pesquisador nos grupos GINAPE (NCE/UFRJ) e GEPETICEM (UFRRJ) na área de Ciência da Computação, com ênfase em Metodologia, Técnicas e Sistemas de Computação, interessado principalmente nos seguintes temas: Web 2.0, Modernização Tecnológica, CSCW, Processos de Avaliação, Educação a Distância e Gestão do Conhecimento.

Marcus Vinicius Ferreira Gonçalves - Bacharel em Ciência da Computação pela Universidade Federal Fluminense (IC/UFF), Mestrando em Informática no Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IM-NCE/UFRJ), Administrador de Banco de Dados Oracle e Tecnologista em Saúde Pública da Coordenação de Educação a Distância da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz (EAD/ENSP/Fiocruz). Atua como Analista de Banco de Dados da Coordenção de Tecnologia Educacional da EAD/ENSP/Fiocruz. Experiência na área de banco de dados, com foco em administração e modelagem de dados. Áreas de pesquisa: EAD/TIC, CSCW/CSCL, Avaliação de Aprendizagem e Interatividade.

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O Modelo de Hierarquia Fuzzy COPPE-Cosenza

O Modelo de Hierarquia Fuzzy COPPE-Cosenza é, de um modo geral, um modelo de alocação de recursos que avalia o nível de satisfação de um conjunto de atributos/fatores necessários a um determinado projeto ou solicitados por ele em contraponto a disponibilidade destes atributos/fatores por diferentes alternativas. O grau de satisfação é medido através da comparação da importância de cada fator para o projeto e a quantidade e qualidade da disponibilidade deste fator em cada alternativa.

Os grupos operativos de Pichón Rivière
A partir dos estudos sobre grupos realizados por Kurt Lewin, criador do termo dinâmica de grupo - diversos autores estudaram este tema: Zander e Cartwright, Moreno, Piaget, Bales, Mucchielli são alguns. Outro estudioso do tema foi Pichon Rivière, pesquisador em psicologia social. Em seu livro O processo grupal, ele estabeleceu os principais conceitos e descreveu o processo no qual se estabelece a técnica dos grupos operativos.

Os Grupos Operativos são centrados na tarefa: cura, se for terapêutico; aquisição de conhecimentos se for um grupo de aprendizagem. A apredizagem se mediante a modificação do ECRO - Esquema Conceitual Referencial Operativo - o conjunto de experiências, conhecimentos e afetos com que os indivíduos pensam e agem nos grupos, e se fazem compreender entre si.

Com a experiência adquirida em várias sessões de grupo foi possível ao grupo de Pichon-Rivière construir uma escala de avaliação básica por meio da classificação de modelos de comportamento grupal. A partir desta escala é possível construir as interpretações. O objetivo do grupo operativo é mobilizar um processo de mudança, que passa fundamentalmente pela diminuição dos medos básicos da perda e do ataque. Assim, fortalece o grupo, levando-o a uma adaptação ativa à realidade, rompendo estereótipos, redistribuindo papéis, elaborando lutos e vencendo a resistência a mudanças.